Duterte disse em discurso nesta quinta-feira (25) que elevou a recompensa para US$ 59 mil e poderia aumentar a cifra ainda mais por conta da raiva pelo pelo o que descreveu como estilo do terrorismo islâmico do assassinato dos policiais.
Os policiais foram feitos reféns, espancados e mortos e depois queimados, disse Duterte, embora existam outras versões para o episódio.
Guerrilheiros comunistas assumiram a responsabilidade pelos assassinatos, mas negam ter praticado tortura.
A polícia diz que os rebeldes comunistas abriram fogo contra os quatro policiais em uma emboscada na cidade de Ayungon. Ainda de acordo com a polícia, o Novo Exército Popular, grupo responsável pelo ataque, então recuou e buscou abrigo na floresta.
O comandante militar regional, o tenente-general Noel Clement, disse, no entanto, que relatórios de autópsia indicam que os policiais foram baleados na cabeça em uma provável execução.
Duterte disse que só quer a cabeça e não o corpo do líder dos assassinos porque um corpo completo poderia ser usado por ativistas em uma cerimônia para gerar simpatia.
Ativistas de direitos humanos afirmam que as falas do presidente filipino pode encorajar a violência das forças do Estado.
Duterte, um ex-promotor público, perguntou então se havia membros de um grupo de direitos humanos de esquerda chamado Karapatan na platéia. "Vocês realmente merecem serem atingidos, seus tolos", disse o presidente sobre o grupo, que acusa o governo de matar seus ativistas.