Aeronaves militares dos EUA realizam voos de reconhecimento perto da Crimeia

© Sputnik / Igor MaslovBoeing P-8 Poseidon da Marinha dos EUA durante os exercícios militares dos países da OTAN Sea Breeze-2019
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Três aviões dos EUA coletaram informações perto da costa da Crimeia, mostram os dados do portal de monitorização PlaneRadar.

Assim, às 11h25, horário de Moscou (05h25, horário de Brasília) um avião antissubmarino P-8A Poseidon da Marinha dos EUA, com o número 169328, decolou da base aérea de Sigonella, na Sicília, tendo sido detectado perto da costa russa do mar Negro. O voo foi realizado a uma altitude de mais de nove quilômetros, à velocidade de 869 quilômetros por hora.

Às 11h30 (05h30, Brasília) um drone de vigilância RQ-4B-30 Global Hawk da Marinha dos EUA, com o número 10-2043 e o sinal de chamada UAVGH000, decolou da base aérea na Itália. A aeronave coletou informações ao longo da linha de delimitação na região de Donbass, tendo seguido o mesmo percurso que a primeira aeronave. Às 21h40 (15h40, Brasília) o avião não tripulado terminou a missão e se dirigiu para a base.

Às 17h35 (11h35, Brasília).

O avião antissubmarino de patrulha Boeing P-8A Poseidon, da Marinha dos EUA (VP-9|PD| 'Golden Eagles'.), com o número 169002, decolou da base aérea de Sigonella e começou a patrulhar a área ao longo do litoral russo do mar Negro.

Às 17h43 (11h43, Brasília).

Se aproximou a 38 quilômetros da linha costeira, na área de Vitino.

Além disso, às 17h35 (11h35, Brasília) um outro avião antissubmarino de patrulha P-8A Poseidon da Marinha dos EUA, com o número 169002, descolou do polígono de Sigonella e começou a patrulhar ao longo do litoral russo do mar Negro. Às 17h43 (11h43, Brasília) a aeronave se aproximou a 38 quilômetros da linha costeira, na área de Vitino. O avião circulou na área mais de três horas.

Os aviões militares dos EUA têm sido detectados repetidas vezes perto da costa da Crimeia. O Ministério da Defesa da Rússia já havia apelado a Washington para que abandonasse estas operações de reconhecimento, mas o Pentágono recusou.

Como afirmou o ministro da Defesa da Rússia Sergey Shoigu, o agrupamento de tropas de vários ramos das Forças Armadas russas presente na Crimeia, "não deixa qualquer hipótese" a potenciais tentativas de violar a integridade territorial do país e desempenha um papel crucial na garantia da sua segurança.

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