"Encontro com delegações internacionais e personalidades que visitam a Venezuela para participar da XXV edição do Foro de São Paulo", disse o presidente em sua publicação no Twitter.
#EnVivo 📹 | Encuentro con delegaciones internacionales y personalidades que visitan a Venezuela para participar en la XXV edición del Foro de São Paulo.https://t.co/CZk2LLhtr5
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) July 28, 2019
Entre as reuniões realizadas pelo presidente, foi destacada a reunião com o vice-reitor da Universidade de Roma La Sapienza, Luciano Vasapollo, responsável pela coordenação para que crianças venezuelanas recebam transplante de medula óssea na policlínica de Roma, conforme informou a emissora de televisão estatal venezuelana.
O chefe de Estado também teve encontros com deputados do Partido Comunista do Chile, eurodeputados e o neto de Nelson Mandela, Zwelivelile "Mandla", que veio a Caracas para participar da reunião anual.
Apoio popular
Durante o encontro, seguidores do governo de Maduro marcharam no oeste de Caracas, pela paz dos povos e em apoio ao Foro de São Paulo, que está sendo realizado na capital venezuelana de 25 a 28 de julho.
Los seguidores del Gobierno venezolano se movilizarán en el oeste de Caracas en respaldo al Foro de Sao Paulo, que se realiza en la capital de esa nación sudamericana del 25 al 28 de julio
— Sputnik Mundo (@SputnikMundo) July 27, 2019
🎥 Cortesía de Kelly Carreño #ForoDeSaoPaulo2019https://t.co/Ca05X9QTdM pic.twitter.com/MKuF6a90dG
Os apoiadores do governo venezuelano se mobilizaram no oeste de Caracas para apoiar o Foro de São Paulo, que acontecerá na capital do país sul-americano de 25 a 28 de julho. Cortesia de Kelly Carreño
Vários participantes deram seus depoimentos à Sputnik Mundo e disseram que este fórum é uma plataforma para denunciar as agressões de governos estrangeiros contra a nação sul-americana.
"Eu venho para apoiar o fórum, eu acho que é apropriado que todas essas pessoas de várias partes do mundo vieram ao nosso país para nos acompanhar nesta luta contra as sanções e agressões impostas pelos Estados Unidos", disse Leticia Martinez, 45 anos.
"A luta é por todos os povos da América Latina, pela Colômbia, pelo Equador, que também está sofrendo, pela Guatemala, pelo Brasil, pela Argentina, pelo Chile, e eu estou pronto para a batalha", declarou o cidadão Jorge Jinete.
"Estamos apoiando o Foro de São Paulo, aqui está a Milícia Bolivariana pela paz, contra todas as medidas coercivas que os Estados Unidos estão implementando em nosso país, estamos em resistência e venceremos", destacou Juan Rodríguez, integrante da Milícia Bolivariana, um órgão formado por civis e ex-militares.
Alison Bodine, membro da organização pela justiça social canadense Fire This Time, disse que, apesar das sanções, a Venezuela tem resistido aos bloqueios impostos por governos estrangeiros.
"O governo do Canadá e os Estados Unidos estão impondo sanções e bloqueios contra as pessoas aqui na Venezuela, mas o povo da Venezuela é tão forte e tem coragem que está apoiando seu governo democraticamente eleito", declarou Bodine à agência.
Fórum emblemático
Mais de 700 representantes de movimentos e partidos políticos de esquerda de todo o mundo participam do fórum, que termina neste domingo, 28 de julho.
O Foro de São Paulo, uma plataforma emblemática de partidos e movimentos políticos da esquerda latino-americana e caribenha, foi criado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil em 1990 com o objetivo de discutir estratégias a seguir perante o avanço do capitalismo na América Latina.