De acordo, com o comunicado, "a base industrial de defesa brasileira poderá ser beneficiada pelo status de MNNA [aliado prioritário extra-OTAN] ao integrar-se de forma mais competitiva nas cadeias globais de valor de alta tecnologia do setor".
"Poderão ser discutidas opções de maior acesso ao mercado norte-americano e a financiamentos para produtos de defesa exportados pelo Brasil, além da participação em licitações e empreendimentos conjuntos. Espera-se, ademais, a facilitação de trâmites para a aquisição de produtos de alta tecnologia necessários ao avanço de programas estratégicos nacionais", diz a nota.
O governo destacou também que o status de parceiro não-aliado da OTAN é conferido a um número restrito de países, considerados de interesse estratégico para os EUA.
Com o novo status de aliado preferencial fora da Aliança do Norte, o Brasil torna-se comprador preferencial de equipamentos e tecnologia militares dos EUA, participar de leilões organizados pelo Pentágono para vender produtos militares, além de ganhar prioridade para promover treinamentos militares com as Forças Armadas norte-americanas.
O único país da América Latina a gozar de uma parceria militar com os EUA fora do âmbito da Aliança do Atlântico Norte era a Argentina. Outros 16 países receberam a nomeação de Washington, incluindo Austrália, Egito, Israel e Japão.