O aeroporto não forneceu mais detalhes sobre as razões por trás dos cancelamentos de vôos em massa, mas a imprensa local afirma que o motivo seriam os protestos que tomaram conta da cidade.
"Possíveis circunstâncias na segunda-feira, 5 de agosto, podem afetar a operação do aeroporto. A Airport Authority aconselha os passageiros a verificarem com as companhias aéreas as informações mais recentes e a irem para o aeroporto somente quando seus assentos e tempo de vôo forem confirmados", disse o comunicado.
Neste sábado, a polícia de Hong Kong informou que os manifestantes - que tomaram as ruas pelo nono fim de semana consecutivo exigindo que o governo desistisse completamente de um projeto de lei sobre extradição para a China continental - bloqueatam o tráfego na cidade. Pouco depois, a polícia informou que precisou disparar gás lacrimogêneo em uma tentativa de conter os incêndios criminosos e a agitação pública nas proximidades da Delegacia de Polícia de Tsim Sha Tsui.
No início desta semana, mais de mil manifestantes lotaram o aeroporto internacional, cumprimentando os visitantes em Hong Kong com cantos contra o governo, em um esforço para aumentar a conscientização sobre seu movimento pró-democracia, informou a agência AP.
Pressionado pelos protestos, o governo suspendeu o projeto de lei, enquanto a chefe do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, emitiu um pedido público de desculpas. No entanto, os manifestantes ainda exigem a retirada completa das emendas de extradição.
De acordo com a Reuters, as autoridades de Hong Kong estão se preparando para grandes perturbações nesta segunda-feira, uma vez que uma greve geral ameaça paralisar partes significativas da economia da cidade.