O vazamento de informações teria ocorrido após a diplomata se reunir com os líderes do movimento pró-democracia de Hong Kong, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus.
"Não acho que vazar informações pessoais, fotos e nomes dos filhos da diplomata norte-americana seja um protesto formal, isso é o que um regime criminoso faria", afirmou Ortagus.
"Não é assim que uma nação digna se comportaria. A divulgação de qualquer uma dessas informações pessoais de uma diplomata norte-americana é totalmente inaceitável", completou.
Anteriormente, a China exigiu que os diplomatas americanos parassem de interferir nos assuntos de Hong Kong.
Em declaração, o Ministério das Relações Exteriores da China exigiu ao escritório diplomático dos EUA que pare imediatamente de se reunir com manifestantes anti-China e de interferir nos assuntos da cidade.
Hong Kong enfrenta o terceiro mês de protestos contra um projeto de lei que permitiria extraditar suspeitos residentes na cidade para jurisdições com as quais não tem acordo de extradição, incluindo a China continental.
Mesmo após Hong Kong ter anunciado a suspensão do projeto de lei, os moradores locais continuam exigindo que a medida seja completamente retirada.