Desde seu anúncio em 2019, o novo observatório espacial da NASA, do tamanho de uma quadra de tênis, tem sido atormentado por atrasos e custos excessivos.
Após dobrar seu custo inicial, o projeto atinge agora aproximadamente US$ 9,7 bilhões (R$ 40,4 bilhões) com um atraso adicional de sete anos no lançamento, previsto para março de 2021.
Toda a estrutura será cercada por um complexo escudo solar dobrável para proteger os instrumentos de alta tecnologia a bordo durante toda a sua vida operacional.
The most powerful and complex space telescope ever created by humankind has achieved its final form as a fully assembled observatory. Reaching a major milestone, engineers have successfully connected the two halves of #NASAWebb
— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) August 28, 2019
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O telescópio espacial mais poderoso e complexo a ser criado pela humanidade atingiu a sua forma final como um observatório totalmente montado. Alcançando um marco importante, os engenheiros conectaram com sucesso as duas metades do telescópio Webb da NASA
As duas metades da nave foram então fixadas manualmente, mas os técnicos ainda não ligaram toda a eletrônica.
Meta do avançado telescópio
Após o lançamento, o telescópio Webb verá o Universo no espectro infravermelho de luz do Lagrange Point 2 - um ponto gravitacionalmente estável no Sistema Solar a aproximadamente 1,5 milhão de km de distância da Terra.
A tarefa desse avançado telescópio é buscar sinais de vida em planetas próximos e estudar as formações das primeiras estrelas e galáxias há cerca de 13,5 bilhões de anos, usando um fenômeno de "lupa galáctica", conhecido como lente gravitacional.
O projeto é liderado pela agência espacial americana com o apoio da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Canadense (ASC).