Zarif atacou o Tesouro dos EUA um dia depois que o departamento colocou na lista negra várias empresas de transporte de petróleo iranianas. Ele criticou o Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro como "nada mais que uma guarda de prisão".
"Peça perdão, seja jogado na solitária pela audácia. Pergunte novamente e você pode acabar na forca", escreveu Zarif.
"A única maneira de atenuar o #TerrorismoEconômico [sanções] é decidir finalmente se libertar do laço do carrasco", acrescentou.
O ministro provavelmente estava se referindo a uma potencial renúncia de sanções dos EUA à França, que anteriormente sugeria fornecer US$ 15 bilhões em linhas de crédito ao Irã. Autoridades em Teerã disseram que isso seria suficiente como alívio das sanções, levando o Irã a voltar a cumprir o acordo nuclear de 2015, conhecido como JCPOA.
Washington, no entanto, rejeitou a perspectiva de uma renúncia, com seu enviado especial para o Irã, Brian Hook, prometendo "mais sanções".
"Não podemos deixar mais claro que estamos comprometidos com esta campanha de pressão máxima e não queremos conceder exceções ou isenções", explicou ele.
Os EUA insistem em que as amplas sanções são necessárias para pressionar Teerã a abandonar seus programas de mísseis nucleares e balísticos, além de encerrar seu apoio a grupos militantes no exterior. O Irã, que nega qualquer irregularidade, diz que as sanções são injustificadas e violam o direito internacional.
Nos últimos meses, o Irã instou a União Europeia (UE) a fornecer algum tipo de alívio às sanções dos EUA. A República Islâmica fez disso uma condição para seu retorno ao pleno cumprimento do JCPOA, que os EUA abandonaram unilateralmente no ano passado.
Avaliações anteriores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) constataram que o Irã não havia violado nenhum de seus compromissos quando Washington deixou o acordo.