"Cuba condena a ingerência nos assuntos internos da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong e qualquer tentativa contra a integridade territorial e soberania chinesas", escreveu o chanceler Bruno Rodríguez Parrilla em sua conta do Twitter. O ministro também ressaltou sobre seu "total apoio ao princípio de 'uma só China'".
#Cuba condena la injerencia en los asuntos internos de #China en la Región Administrativa Especial de #HongKong y cualquier intento vs la integridad territorial y soberanía chinas. Total apoyo al principio de “una sola China”. Reconocimiento de éxitos un “país, dos sistemas”.
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) September 5, 2019
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu uma declaração oficial onde expressa sua preocupação quanto às "manifestações violentas e vandalismo em Hong Kong, promovidos do exterior, que tentam afetar a ordem política, econômica e social, além de gerar insegurança na República Popular da China".
O documento divulgado pela chancelaria da ilha condena "qualquer tentativa de afetar a integridade territorial e a soberania da China".
A declaração cubana surge depois que o governo chinês acusou os EUA de estarem por trás do conflito e das manifestações em Hong Kong.
Recentemente, os congressistas americanos Chuck Schumer, senador democrata de Nova York, e Cory Gardner, senador do Colorado, expressaram seu "desacordo" sobre as detenções ocorridas durante os distúrbios em Hong Kong. Os porta-vozes do gigante asiático qualificaram as declarações como uma intromissão nos assuntos internos da China.
A chancelaria chinesa também refutou as críticas procedentes da União Europeia relativamente aos conflitos em Hong Kong, e pediu respeito pela soberania de seu país.
A declaração do Ministério das Relações Exteriores cubano defende os esforços de Pequim e das autoridades locais de Hong Kong "para reverter esta situação, preservar a paz e restabelecer a estabilidade".
Até o momento, na sequência dos violentos protestos que se iniciaram em junho, já foram presas 1.187 pessoas. Os manifestantes protestavam contra um projeto de reforma da lei de extradição na ex-colônia britânica, que faz parte da China desde junho de 1997.