"Não há catástrofe das mudanças climáticas", afirmou Araújo em uma palestra na Fundação Heritage de Washington. "A partir do debate que está acontecendo, parece que o mundo está acabando".
Um recente aumento de incêndios na Amazônia, considerado um baluarte contra as mudanças climáticas, causou protestos e críticas internacionais ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro por priorizar o desenvolvimento da região em detrimento da proteção das florestas.
Araújo, que argumentou que havia uma falta de provas científicas sobre as causas do aquecimento global, pontuou que os defensores da mudança climática estão despertando o alarmismo por fins políticos como parte de uma conspiração de esquerda contra os Estados Unidos e o Brasil, cuja soberania está sob ataque.
Araújo disse que os incêndios na Amazônia estão na média este ano e que o desmatamento no Brasil é responsável por apenas 2% das emissões globais de CO2. Globalmente, ele acrescentou, o desmatamento é responsável por 11% do total de emissões de CO2.
"Portanto, mesmo se assumirmos que as emissões de CO2 controlam diretamente a temperatura, o que os modelos de computador não mostram, o Brasil não é o culpado", assegurou.
Bolsonaro rejeitou como interferência estrangeira as críticas internacionais ao manejo dos incêndios e insistiu que o Brasil desenvolva a Amazônia como julgar conveniente.
Araújo destacou que o Brasil foi pintado como "um país que está destruindo o planeta" e os críticos estão propondo sanções comerciais contra ele e até uma "invasão".