Segundo informações do RJ TV, jornal local da TV Globo, a direção do hospital teria atribuído o início do fogo a um curto-circuito em um gerador localizado em um laboratório da edificação antiga da própria instituição, que fica ao lado do imóvel mais novo que foi invadido pela fumaça do incêndio.
Funcionários improvisaram colchonetes e lençóis para atender os pacientes que eram retiradas às pressas do prédio em chamas. Elas eram atendidas na rua, nas calçadas e em uma creche próxima. Além de seis viaturas do Corpo de Bombeiros, ambulâncias foram acionadas para remover pacientes para outros hospitais.
O incêndio resultou em ao menos onze mortes, sendo que dez corpos foram retirados de dentro da unidade hospitalar durante a madrugada desta sexta-feira. Até o momento não há informações sobre a identidade das vítimas.
A identificação oficial só poderá ser feita a partir das 8h desta sexta-feira, no Instituto Médico Legal (IML), de acordo com o jornal O Globo.
Outras 69 pacientes teriam sido removidas pelas ambulâncias do Corpo de Bombeiros, segundo o vice-governador Claudio Castro.
Ainda segundo a direção do hospital, os pacientes do Centro de Terapia Intensiva (CTI) 1 foram retirados e estavam recebendo os primeiros atendimentos na rua Arthur Menezes por volta das 19h30 desta quinta-feira, cerca de uma hora após o início do fogo. Além disso, os pacientes do CTI 2, que tem 20 leitos, também estavam sendo retirados.
Em nota, a direção da instituição indicou que os pacientes do hospital estão sendo transferidos para o hospital Israelita Albert Sabin e para unidades da Rede D'Or, da qual o Badim é associado.
Por volta das 20h15, os bombeiros informaram que o incêndio estava controlado.
Diferente de informação divulgada pelo prefeito Marcelo Crivella na manhã desta sexta, o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro confirmou que removeu 10 corpos, e não 11.