O projeto foi aprovado por unanimidade pela Câmara com 222 votos e uma abstenção e agora segue para apreciação do Senado.
Segundo o texto, o projeto prevê um aumento mínimo de 50% no orçamento destinado a programas de alimentação e nutrição este ano. Se aprovada, a “emergência alimentar” vigoraria até dezembro de 2022.
O último relatório sobre alimentação do Observatório da Dívida Social Argentina da Universidade Católica (UCA) mostrou que, no ano passado, 29,3% das famílias argentinas estavam em estado de insegurança alimentar.
Do lado de fora da Câmara em Buenos Aires movimentos sociais e partidos de esquerda organizaram um acampamento contra a fome e pressionaram os deputados.
Uma das principais promesses de campanha durante as eleições de 2015 do presidente da Argentina, Mauricio Macri, era a de zerar a taxa de pobreza na Argentina.
Porém, durante o período em que ficou a frente do governo, a pobreza aumentou, passando de 29% para 32%, segundo dados oficiais.