Destróier dos EUA entra em águas reivindicadas por Pequim no mar do Sul da China

© REUTERS / Danny Kelley/Cortesia da Marinha dos EUADestróier USS Wayne E. Meyer, da classe Arleigh Burke, no mar do Sul da China (foto de arquivo)
Destróier USS Wayne E. Meyer, da classe Arleigh Burke, no mar do Sul da China (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O destróier dos Estados Unidos Wayne E. Meyer entrou em águas disputadas pela China e outros países no mar do Sul da China em meio a tensões entre Pequim e Washington.

O movimento do navio de guerra foi anunciado pela porta-voz da 7ª Frota da Marinha dos EUA, comandante Reann Mommsen. De acordo com a oficial, o navio passou próximo às Ilhas Paracel. O território insular é reivindicado tanto pela China quanto por Taiwan e Vietnã.

Mommsen criticou o tom das reinvindicações chinesas sobre as ilhas, insinuando que estas seriam excessivas.

"A China tentou reclamar mais águas interiores, mar territorial, zona econômica exclusiva e plataforma continental do que lhe é atribuído pelo Direito Internacional", publicou a fala de Mommsen a Reuters.

Tráfego intenso

A região em questão possui tráfego intenso de cargueiros. Estima-se que por volta de US$ 5 trilhões (cerca de R$ 4 trilhões) em mercadorias são transportados pela região todos os anos.

Além das ilhas Paracel, as águas do mar do Sul da China também são reclamadas por Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã.

Presença militar chinesa

A China, por sua vez, tem aumentado sua presença militar na região construindo bases militares em ilhas artificiais. Tal fato tem causado incômodo aos EUA.

© AP Photo / Li Gang/XinhuaPorta-aviões chinês Liaoning realizando exercícios no mar do Sul da China acompanhado por fragatas e submarinos (foto de arquivo)
Destróier dos EUA entra em águas reivindicadas por Pequim no mar do Sul da China - Sputnik Brasil
Porta-aviões chinês Liaoning realizando exercícios no mar do Sul da China acompanhado por fragatas e submarinos (foto de arquivo)

Tensões

O destróier americano realizou sua operação enquanto EUA e China negociam uma forma de reduzir as tensões comerciais entre ambos.

No último episódio da guerra comercial travada entre os dois países, Pequim decidiu retomar as compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos.

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