Os físicos Kehang Cui, da China, e Brian Warlde, dos EUA, criaram o material mais escuro da história, segundo o estudo publicado esta quinta-feira (12) na revista científica ACS-Applied Materials & Interfaces.
O CNT, chamado assim por suas siglas em inglês para "nanotubos de carbono", de quais é composto, absorve 99,995% da luz. É 10 vezes mais eficiente que o Vantablack, criado em 2014 e capaz de absorver 99,96% de fótones.
A diferença resulta do diâmetro dos pequenos cilindros que no caso de CNT têm cerca de 1 nanômetro o que significa 10 vezes menos que um tubo de Vantablack e 100.000 vezes menos que o cabelo humano. Graças a tal estrutura, captam as partículas de luz.
Como resultado, o olho humano é incapaz de perceber a forma do objeto coberto com CNT, que aparece absolutamente plano, como uma silhueta negra.
Uso artístico
Igual que o Vantablack, o novo material imediatamente atraiu o interesse de artistas. Assim, já esta sexta-feira (14) abriu-se na Bolsa de Valores de Nova York uma mostra do artista Diemut Strebe que inclui um diamante, no valor de US$ 2 milhões, totalmente coberto por CNT. A expo