"Solicitei asilo na França em 2013, durante a presidência de François Hollande, e é claro que gostaria que Macron me desse asilo", disse Snowden em entrevista à estação de rádio France Inter.
No entanto, Snowden acrescentou ser lamentável que "o único lugar, onde um autor de revelações americano possa falar não seja na Europa, mas aqui [na Rússia]".
"Proteger os autores de vazamentos não é um ato hostil", disse o autor do maior vazamento de inteligência da história.
Snowden insiste que acolher alguém como ele "não é um ataque aos EUA".
Em 2013, o analista Snowden revelou um programa secreto de espionagem eletrônica da NSA.
Depois de compartilhar documentos da NSA com os jornais The Washington Post e The Guardian, o especialista fugiu para Hong Kong e depois se refugiou em Moscou.
A Rússia concedeu asilo a Snowden por um período de um ano e depois estendeu a autorização de residência até 2017 e, recentemente, até 2020.