Isso foi afirmado na quarta-feira (18) durante uma coletiva de imprensa para canais de televisão árabes pelo representante do Ministério da Defesa da Arábia Saudita, Turki al Malki.
"Os ataques contra as instalações da Saudi Aramco foram realizados por 25 mísseis de cruzeiro e drones, inclusive 18 drones e sete mísseis de cruzeiro", disse Turki al Malki.
Ao vivo nos canais de televisão, o Ministério da Defesa do país mostrou 4 mísseis de cruzeiro que teriam sido usados para o ataque contra um dos dois campos petroleiros de Hurais, no leste do país.
Arábia Saudita continua a investigar qual foi o local de lançamento dos mísseis e drones que atacaram as instalações petrolíferas.
"O ataque foi realizado desde o norte e sem dúvidas que foi suportado pelo Irã", declarou Turki al Malki.
"Da investigação resulta evidente que o drone [usado para o ataque contra instalações da Saudi Aramco] é um Delta Wing iraniano", adicionou o representante do Ministério.
Ataques contra Saudi Aramco
Sendo o maior exportador e um dos três maiores produtores de petróleo, a Arábia Saudita depois do ataque contra suas instalações petrolíferas em 14 de setembro reduziu sua produção mais do que em duas vezes – em 5,7 milhões de barris por dia desde o número habitual de cerca de 9,8 milhões. O ministro da Energia da Arábia Saudita afirmou em 17 de setembro que, graças ao uso das reservas, o fornecimento do petróleo já voltou ao nível anterior. A extração perdida até agora foi recuperada em metade.