A construção das usinas deve ser incluída no Plano Nacional de Energia (PNE), que está em fase final de elaboração.
Os novos reatores deverão produzir 6 gigawatts (GW) de energia – 1 GW em cada. Somados com a produção das usinas de Andrade 1 e 2 e também de Angra 3, prevista para ser concluída em 2026, a potência instalada na matriz nuclear poderá chegar a 9,3 GW.
Em nota, o Ministério de Minas e Energia informou que o PNE está em fase final de elaboração e informa que o governo estima investir US$ 30 bilhões na construção das seis usinas.
Leia o comunicado na íntegra:
O Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que está em fase final de elaboração o Plano Nacional de Energia (PNE), que está sendo atualizado para o horizonte de 2050, onde consta o planejamento para a construção de mais seis reatores nucleares, conforme antecipou hoje, 26/09, o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Reive Barros. A estimativa do Governo é de que na construção das novas usinas serão realizados investimentos de US$ 30 bilhões.
O PNE subsidia o governo federal na formulação de sua estratégia para a expansão da oferta de energia no longo prazo. Já o Plano Decenal de Energia, que tem horizonte de 10 anos, é um instrumento de planejamento de curto prazo e está sendo produzido para cobrir o período 2019-2029. Neste último vislumbra-se apenas a entrada em operação de Angra 3.