Witzel disse que uma das soluções é fechar com forças de segurança a fronteira paraguaia e se prontificou em enviar policiais do Rio de Janeiro para ajudar na tarefa.
"Vamos fechar a fronteira com o Paraguai. Não comercialmente, mas policialmente. Eu colaboro, mando policiais para a fronteira. E vou pedir a outros estados que mandem policiais para lá. Não é possível que o Brasil continue sangrando com essas armas e ninguém faça nada", disse Witzel à jornalistas no Palácio da Guanabara.
Wilson Witzel disse que pretende denunciar o Paraguai na ONU e na Corte Interamericana dos Direitos Humanos.
"Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que iniciasse estudos para nós representarmos o Paraguai perante a ONU e a Corte Interamericana dos Direitos Humanos", completou o governador.
Witzel declarou que a violência no Rio de Janeiro não é culpa só do governador.
"É o Ministério das Relações Exteriores que deve tomar as providências para orientar o presidente da República a exigir do Conselho de Segurança da ONU retaliações ao Paraguai, à Colômbia e à Bolívia pelo tráfico de armas e de drogas que inundam a América do Sul", salientou Witzel.
Na semana passada, o próprio Wilson Witzel foi denunciado na ONU por conta da morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, atingida por um disparo de fuzil no Complexo do Alemão.