Como indica o portal Aviation Week, Charles Brown considera como opção futura a defesa de bases dos EUA uma arma laser alimentada por um pequeno reator nuclear.
A publicação diz que "uma arma de energia dirigida que ‘possa ter um pequeno gerador nuclear’ para criar um feixe de laser poderia ser uma opção melhor no futuro do que usar sistemas maiores e mais pesados baseados em interceptores, como o Patriot e o Terminal High Altitude Area Defense (THAAD)".
Deve se destacar que os EUA dão muita atenção ao desenvolvimento da tecnologia de laser e seu uso para objetivos militares. Por exemplo, anteriormente o contra-almirante americano Ron Boxall revelou que as Forças Navais dos EUA visam instalar os sistemas High Energy Laser and Integrated Optical-dazzler with Surveillance (HELIOS), que vão funcionar como defesa antimísseis, no destróier Preble em 2021.
Segundo Ron Boxall, HELIOS são sistemas de laser com potência de 60 quilowatts, que pode aumentar até 150 quilowatts, elaborados pela empresa Lockheed Martin. Está previsto que o laser seja completamente integrado nos sistemas de combate.
Potencial da tecnologia laser
Além disso, os EUA planejam desenvolver um sistema de laser que possa ser montado em uma plataforma aérea não tripulada para rastrear e destruir mísseis em sua fase de aceleração, revelou o Departamento de Defesa em sua edição de 2019 da Revisão de Defesa de Mísseis.
Segundo o relatório, "o desenvolvimento de tecnologia laser de alta energia escalável, eficiente e compacta, integrada em uma plataforma aerotransportada, tem o potencial de fornecer uma capacidade rentável futura para destruir mísseis impulsionados no início da trajetória".