Na publicação do jornal El Periódico diz-se que a condenação mais elevada de 13 anos foi aplicada ao presidente da Esquerra Republicana de Catalunha, Oriol Junqueras, "por ser o mais alto representante do Governo do fugitivo Carles Puigdemont à disposição do sistema judicial espanhol".
"Junqueras foi condenado a 13 anos de prisão e aos mesmos anos de desqualificação [privação de direitos] absoluta, enquanto Raul Romeva, Jordi Turull e Dolors Bassa a 12 anos de prisão e os mesmos anos de inibição absoluta" – indica o artigo.
Por outro lado, a ex-presidente do Parlamento da Catalunha, Carmen Forcadell, foi condenada a 11 anos de prisão, enquanto Joaquim Forn e Josep Rull enfrentam 10 anos e 6 meses de prisão. O ex-presidente da Assembleia Nacional da Catalunha, Jordi Sanchez, e o presidente da associação Òmnium Cultural, Jordi Cuixart, foram condenados a 9 anos de prisão.
Sete pessoas acusadas neste processo não foram julgadas por se encontrarem fora de Espanha, tendo fugido à justiça. Entre eles está Carles Puigdemont, que ocupava o cargo de presidente da Generalitat da Catalunha no momento dos acontecimentos.
Independência da Catalunha
Em outubro de 2017, a Catalunha realizou um referendo de independência, no qual mais de 90% dos eleitores apoiaram a separação da região do resto da Espanha. Madri, no entanto, se recusou a reconhecer os resultados do pleito, dissolveu os órgãos administrativos regionais e impôs um domínio direto sobre a Catalunha.
Além disso, vários líderes do movimento pró-independência foram processados sob várias acusações, incluindo apropriação indébita e rebelião. A autonomia da região foi restaurada com a chegada de Quim Torra ao poder, em meados do ano passado.