"O número oficial de mortos que devemos nos arrepender nestes últimos dois dias é 11, três falecidos no sábado [19 de outubro] e oito no domingo [20 de outubro]", disse a prefeita da Região Metropolitana de Santiago, Karla Rubilar, em coletiva de imprensa.
As mobilizações começaram no dia 14 de outubro devido ao aumento do preço do bilhete do metrô de Santiago e, embora no sábado (19), o presidente Sebastián Piñera tenha anunciado a suspensão do aumento, os protestos continuaram.
As manifestações se espalharam por todo o país e se tornaram muito mais intensas, incluindo barricadas, saques e incêndios; no sábado, 716 pessoas foram presas em todo o Chile.
O governo decretou estado de emergência em grande parte da área central do país e também estabeleceu um toque de recolher para as noites de 19 e 20 de outubro.
O estado de emergência foi a medida que autorizou o Exército e as Forças Armadas a passarem a patrulhar as ruas.
Nesta segunda-feira (21) um novo protesto foi convocado no centro de Santiago.
A maioria das escolas da capital suspendeu suas aulas e o transporte público está funcionando apenas parcialmente.