Falando na XVIII Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Movimento dos Países Não Alinhados, Arreaza insurgiu-se contra o que considera uma campanha hostil contra seu país.
Canciller Arreaza:"Venezuela vive un experimento de guerra no convencional que va acompañado del robo y saqueo de los bienes y activos de la República. Desde ésta tribuna exigimos el levantamiento de todas las medidas coercitivas unilaterales sobre nuestro país".#NAMBaku2019 pic.twitter.com/GDhPzPLHfu
— Cancillería Venezuela 🇻🇪 (@CancilleriaVE) October 23, 2019
"A Venezuela está vivendo um experimento de guerra não convencional que é acompanhado pelo roubo e pilhagem de bens e ativos da República. Exigimos desta tribuna o levantamento de todas as medidas coercivas unilaterais contra nosso país", disse ele citado na conta oficial no Twitter do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.
"Venezuela é vítima da investida do intervencionismo por parte de fatores externos em sua ânsia de propiciar uma mudança de governo e instaurar um regime servil a seus interesses", destacou Arreaza.
"A Venezuela se le está aplicando un plan de destrucción económica y financiera, a través de la ilegal promulgación e implementación de medidas coercitivas unilaterales, un castigo colectivo a nuestro Pueblo para doblegar su voluntad" denunció el canciller Arreaza #NAMBaku2019 pic.twitter.com/vYo9CEpcQK
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A Venezuela está sendo submetida a um plano de destruição econômica e financeira, através da promulgação e implementação ilegal de medidas coercivas unilaterais, um castigo coletivo ao nosso povo para quebrar sua vontade.
O ministro das Relações Exteriores também se pronunciou sobre a necessidade de haver um mundo livre.
Canciller Jorge Arreaza: "Debemos reafirmar la vigencia de los principios de igualdad soberana, la no intervención en los asuntos internos, la integridad territorial, el respeto hacia las culturas, religiones y el respeto a los derechos humanos".#NAMBaku2019 pic.twitter.com/x2IicrnGeE
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O ministro venezuelano exigiu o levantamento das "medidas coercivas unilaterais" impostas ao país sul-americano e enfatizou a necessidade de reafirmar os princípios de "igualdade soberana, não intervenção nos assuntos internos, integridade territorial, respeito pelas culturas, religiões e respeito pelos direitos humanos".
Arreaza referiu que respeitar esses princípios é essencial para "garantir a paz e o desenvolvimento sustentável diante das tentativas de impor uma visão única no mundo em detrimento da tolerância e da convivência pacífica entre os povos".
"A paz é mais do que o direito da humanidade de viver sem sobressaltos [...] é o verdadeiro direito de nossos povos de decidir seu futuro sem medo de agressões externas que ameacem sua soberania nacional", disse ele.
O ministro venezuelano também destacou "a crise enfrentada pelo multilateralismo diante das agressões dos países ocidentais" e apelou ao seu apoio "para tornar real um mundo pacífico e próspero para toda a humanidade".
"Agradecemos toda la solidaridad y acompañamiento de @MNOAL_NAM en defensa del respeto a la soberanía, la independencia política y el derecho inalienable del Pueblo venezolano a vivir en paz" manifestó el canciller Jorge Arreaza #NAMBaku2019 pic.twitter.com/reyWjwpYPr
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Agradecemos por toda a solidariedade e apoio do Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) na defesa do respeito pela soberania, pela independência política e pelo direito inalienável do povo venezuelano de viver em paz.
A reunião ministerial do MNA é um evento preparatório para a XVIII Cúpula de Chefes de Estado e de Governo dessa organização internacional, a ser realizada nos dias 25 e 26 de outubro em Baku, Azerbaijão.
Durante a cúpula, espera-se que a Venezuela transfira a presidência rotativa do Movimento para o Azerbaijão.
A Venezuela vive uma crise político-econômica que se intensificou em janeiro, depois que o líder da oposição apoiado pelos Estados Unidos, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente em exercício, algo que o governo legítimo venezuelano descreveu como uma tentativa de golpe de Estado.