Os protestos no Chile continuam, apesar das medidas sociais anunciadas pelo presidente do país, Sebastián Piñera, na terça-feira. O número de mortos durante as manifestações já chegou a 18, segundo os dados divulgados pelo governo chileno.
Os jornais chilenos El Mercurio e La Tercera, citados pelo Globo, destacam que a maioria das manifestações ocorre de maneira pacífica, com panelaços e presença de artistas de rua.
No entanto, confrontos entre manifestantes e forças de segurança também estão ocorrendo, com ativistas erguendo barricadas e atirando pedras, em resposta aos jatos d'água e bombas de efeito moral da polícia.
De acordo com governo chileno, 979 pessoas estão detidas por violência, e 592 outras por não respeitar o toque de recolher.
Muitos serviços seguem paralisados no Chile, ou operam em horário reduzido. A maioria dos shoppings do país permaneceu fechada nesta quarta-feira, assim como muitos supermercados.
Em Santiago, o metrô funciona parcialmente. Algumas estações, porém, permanecem fechadas.