Em meio a uma controversa contagem de votos, o país se encontra atualmente em situação de fortes tensões, apesar dos esforços das autoridades para garantir a transparência do processo.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) October 24, 2019
Saudamos a intervenção de nossos ministros Arce Zaconeta e Diego Pary na OEA, onde sustentaram de maneira clara e documentada a transparência, legalidade e legitimidade do processo eleitoral na Bolívia. Reiteramos o convite para uma auditoria da contagem de votos.
Embora Morales venha comemorando há vários dias a vitória na disputa já no primeiro turno, seu principal opositor, Carlos Mesa, se recusa a aceitar a derrota, acusando o governo de possível fraude.
Autoridades eleitorais citadas pela Associated Press anunciaram no final do dia que a votação teria que ser realizada novamente em cinco pontos do departamento de Beni, por conta de possíveis irregularidades no pleito de domingo. Entretanto, tais votações, a serem realizadas no próximo dia 3, não mudariam o resultado final da eleição.
"Para ignorar o voto do povo, especialmente do campo, se juntaram entreguistas e golpistas. Eles são aliados de ditadores que ontem saquearam a Bolívia com a privatização e excluíram os indígenas com a discriminação. O golpismo não passará", declarou Evo Morales nesta quinta-feira sobre o atual cenário.