O comandante das FDS, Mazlum Abdi, comunicou em seu Twitter que o "braço direito" do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países), Abul-Hasan al-Muhajir, tinha sido eliminado ontem, 27 de outubro, em uma operação coordenada entre as forças sírias e militares dos EUA na aldeia de Ayn al-Bayda, perto da cidade de Jarablus, no norte da Síria.
Following the previous ops, a senior assistent for al- Bagdadi is called Abu Hesen al Mouhjir was targeted in a village named Ein al Baat near Jaraboul city, the mission was conducted via direct coordination of SDF Intel & US military apart the ongiong ops to hunt ISIS leaders.
— Mazloum Abdî مظلوم عبدي (@MazloumAbdi) October 27, 2019
Em continuação da operação anterior, um assistente sênior de al-Bagdadi, chamado Abul-Hasan al-Muhajir, foi abatido em um vilarejo chamado Ayn al-Bayda, perto da cidade de Jarablus. A missão foi conduzida por coordenação direta da inteligência das SDF e Forças Armadas dos EUA como parte da atual operação de caça aos líderes do Daesh
Segundo Hussein Nasser, um ativista que afirma ter falado com testemunhas no local, o terrorista foi supostamente morto em um ataque aéreo americano quando seguia escondido na traseira de um caminhão-tanque, informa o The New York Times.
Muhajir foi nomeado porta-voz do Estado islâmico em 2016, após a morte do seu antecessor, que foi morto em um ataque aéreo norte-americano na província síria de Aleppo.
Até o momento, Muhajir é o segundo terrorista de alto escalão morto pelas forças especiais dos EUA nos últimos dias no norte da Síria.
Alegado assassinato
O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konashenkov, declarou que "não dispõe de informações confiáveis" sobre a eliminação do líder do Estado Islâmico pelos EUA.
O ministério russo declarou que nem no dia da alegada eliminação de Abu Bakr al-Baghdadi, ocorrida em 26 de outubro, nem nos últimos dias, houve qualquer ataque aéreo dos EUA na região.
A morte de al-Baghdadi foi anunciada no domingo (27) pelo presidente americano Donald Trump. O líder terrorista teria detonado um colete suicida depois de ter sido encurralado em um túnel, durante um ataque na província síria de Idlib.