Briones foi nomeado para o cargo na segunda-feira (28), quando o pressionado presidente Sebastián Piñera reorganizou seu gabinete pela terceira vez desde que assumiu o cargo em março de 2018.
Pelo menos 20 pessoas morreram nos protestos que começaram em 18 de outubro e os manifestantes entraram novamente em confronto com as forças de segurança em Santiago na segunda-feira, apesar das medidas mais recentes de Piñera.
A crise "significará um final de ano muito ruim para a economia chilena, mas o mais preocupante é que os sinais que emitimos gerarão uma diminuição no investimento", disse Briones à rádio Cooperativa.
O novo ministro disse que a "nova realidade" significa que o crescimento econômico esperado de 2,5% terá que ser revisado.
Os manifestantes têm exigido a renúncia de Piñera e, apesar de ele ter feito uma série de concessões, incluindo um aumento no salário mínimo e nas pensões, a agitação pública não mostra sinais de diminuir.
Embora o nível de destruição e saques tenha caído significativamente desde os primeiros dois dias de protestos, algumas lojas foram atacadas na segunda-feira e um incêndio atingiu um prédio que abriga um shopping center e um hotel, informa a agência de notícias Agence France-Presse (AFP).
"Existem empreendimentos e negócios completamente arruinados que não poderão operar nos próximos meses", acrescentou Briones.