China promete à UE que abrirá a sua economia para empresas estrangeiras

© AP Photo / How Hwee YoungO premiê chinês, Li Keqiang, no centro, entre o presidente do Conselho da Europa, Donald Tusk, (à esquerda) e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, (à direita) na cerimônia de assinatura de documentos durante a cúpula China-UE no Grande Salão do Povo em Pequim, China, em 12 de julho de 2016
O premiê chinês, Li Keqiang, no centro, entre o presidente do Conselho da Europa, Donald Tusk, (à esquerda) e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, (à direita) na cerimônia de assinatura de documentos durante a cúpula China-UE no Grande Salão do Povo em Pequim, China, em 12 de julho de 2016 - Sputnik Brasil
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Não há riscos de "promessas vazias" em torno dos esforços da China para abrir sua economia a empresas estrangeiras, informou o governo nesta segunda-feira pouco antes do início de um evento de importação aberto também aos europeus.

O informe de Pequim aconteceu depois que a União Europeia (UE) afirmou que os chineses deveriam fazer melhorias mais rápidas e substanciais.

A UE, maior parceiro comercial da China, pontuou na semana passada antes da feira de Xangai, que havia riscos de cair em "promessas vazias", pedindo a Pequim que "demonstre mais ambição e esforços genuínos para reequilibrar e alcançar uma aliança mais igualitária".

A China tem sido alvo de fortes acusações de práticas comerciais desleais, desde transferências forçadas de tecnologia até políticas protecionistas de entrada em seu mercado. O país foi criticado por fazer promessas de abrir seus mercados e depois não honrá-los.

Em uma entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Geng Shuang, disse que a China ficou satisfeita ao notar que, em comunicado, a UE mencionou que as vendas de empresas europeias se beneficiaram da feira comercial do ano passado, o primeiro de seu tipo no país.

As empresas europeias também estarão bem representadas este ano e certamente ficarão satisfeitas com o evento, garantiu Geng. Quanto ao compromisso com reformas e aberturas, a China sempre aderiu às suas reivindicações, acrescentou.

"Para que os europeus possam descansar. A China sempre cumpriu suas promessas. Não há problema de promessas vazias", completou.
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