Assim como aconteceu no megaleilão da cessão onerosa, apenas um consórcio entre a Petrobras e a empresa chinesa CNODC apresentou a única oferta do leilão, e arrematou o bloco de Aram, na Bacia de Santos, o mais caro entre o oferecidos.
O governo brasileiro esperava lucrar na 6ª Rodada de Partilha de Produção cerca de R$ 7,85 bilhões. O volume arrecadado ao final do leilão foi de R$ 5,05 bilhões, 64,3% do total esperado.
Ficaram sem interessados os blocos de Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, que tinham bônus de assinatura menores.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que foi surpreendido negativamente.
“Estou surpreendido, sim. Esperava que houvesse a contratação dessas três áreas [pelas quais a Petrobras manifestou direito de preferência]", apontou. "Mas isso não tira o brilho do conjunto da obra dos leilões que realizamos este ano. O que foi contratado já garante a retomada da indústria”, completou Décio Oddone, citado pelo portal G1.
Nesta quarta-feira (6), a ANP colocou em leilão os quatro blocos de excedentes da cessão onerosa e esperava arrecadar até R$ 106,5 bilhões. Ao fim do leilão, o valor arrecadado ficou em R$ 69,9 bilhões, uma redução de mais de 30% da projeção inicial.