De acordo com a agência de notícias ISNA, ainda não está claro se se tratava de um drone militar ou civil.
Segundo relatos, os sistemas de defesa antiaérea do porto foram ativados após a detecção de uma aeronave não identificada no espaço aéreo.
"O drone mencionado é definitivamente de propriedade de outros países", afirma a agência de notícias IRNA, citando as palavras do governador iraniano de Cuzistão, Gholamreza Shariati, que observou que os especialistas estão estudando os destroços do drone e que os resultados da inspeção serão anunciados.
Ataques em série
Recentemente, Teerã notificou a Organização Marítima Internacional (OMI) de que três dos seus petroleiros sofreram ataques ao longo de seis meses, escreve uma publicação do The Wall Street Journal.
O jornal também informou que o Irã havia comunicado que apenas um dos navios, o petroleiro Sabiti, foi provavelmente atacado por mísseis.
Dois outros petroleiros, mencionados na suposta carta à OMI, Happiness I e HELM, teriam sofrido problemas técnicos nos meses de maio e agosto, respectivamente, sem citação de terem sido atacados.
Na sequência do ataque confirmado a Sabiti, Teerã se comprometeu a realizar uma investigação exaustiva para determinar o culpado por detrás do ataque, sem deixar de descartar a possibilidade de ter sido organizado por um ou vários países.
Enquanto alegados ataques a petroleiros iranianos ocorreram no mar Vermelho, perto da costa da Arábia Saudita, um total de seis petroleiros, pertencentes ao Japão, Noruega, EAU e Arábia Saudita, também foram atacados no golfo Pérsico durante o último semestre deste ano.