De acordo com ele, esses planos estão em pé de igualdade com a retirada dos EUA do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) e com a relutância de Washington em ratificar o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START).
"Tudo isso afeta negativamente a previsibilidade da situação militar-estratégica, inclusive levando a um limiar mais baixo para o uso de armas nucleares e, consequentemente, multiplica os riscos para toda a humanidade", observou Patrushev em artigo publicado na Rossiyskaya Gazeta.
O Tratado de Céus Abertos de 1992 permite que os signatários realizem vigilância aérea por meio de voos de observação programados sobre cada estado participante. Mais de 30 países estão participando do programa, criado para aumentar a transparência das atividades militares.
No final de outubro, o Wall Street Journal citou fontes não identificadas da administração dos EUA, dizendo que o presidente Donald Trump assinou um documento "sinalizando sua intenção" de retirar os Estados Unidos do tratado.