A Spicejet afirmou que sofreu uma perda de US$ 66 milhões (R$ 275 milhões) no segundo trimestre do ano, que teria sido causada pela paralisação dos voos realizados com aviões Boeing 737 Max.
Agora, a companhia aérea indiana pretende abrir um processo para obter o reembolso dessas perdas contra a fabricante.
O presidente e diretor-administrativo da Spicejet, Ajay Singh, afirmou que "a paralisação dos 737 MAX afetou os planos de crescimento da companhia e resultou em operações ineficientes, resultando no prejuízo", ressaltando que a companhia está ansiosa pelo retorno dos 25 aviões da Boeing, em 2020.
"O retorno do 737 MAX proporcionará um impulso considerável em nossas operações e estamos confiantes que, com o rigoroso escrutínio, ele será uma das aeronaves mais seguras", observou.
O retorno das operações está previsto para acontecer a partir de janeiro de 2020. O Boeing 737 MAX foi suspenso em março de 2019, depois de dois acidentes que causaram a morte de 346 pessoas, além de apresentar diversos outros problemas técnicos.