De acordo com os dados da OEA, divulgados na página da organização no Twitter, só no sábado (16) morreram nove pessoas e 122 ficaram feridas em resultado das ações da polícia e de Forças Armadas.
A crise na Bolívia começou na sequência das eleições de 20 de outubro, que terminaram com a vitória do presidente Evo Morales, mas com denúncias de fraudes posteriormente corroboradas pela Organização dos Estados Americanos (OEA).
No domingo (10), as Forças Armadas da Bolívia pediram à renúncia de Morales para segurar a estabilidade no país. Depois disso, Evo Morales anunciou sua renúncia e partiu para o México com outros membros da direção do país.
Na terça-feira (12), a parlamentar oposicionista e segunda vice-presidente do Senado Jeanine Áñez proclamou-se presidente da Bolívia. O Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia reconheceu a presidência de Áñez.