Romoser analisou detalhadamente estruturas parecidas a abelhas, bem como formas que, na opinião dele, são similares a répteis, tanto fósseis como criaturas vivas. O professor apresentou as suas descobertas na terça-feira (19) durante encontro nacional da Sociedade Entomológica da América, no estado norte-americano de Missouri.
"Existiu e continua existindo vida em Marte", assegurou o entomólogo, notando que as imagens parecem mostrar criaturas fossilizadas e outras vivas. "Existe uma aparente diversidade entre a fauna marciana e tipo de inseto que exibe muitas caraterísticas semelhantes a insetos terrestres, que são considerados grupos avançados por terem asas, flexão de asas e elementos de patas de estrutura variada", detalhou em um comunicado da Universidade de Ohio.
O professor de entomologia afirmou que, embora os rovers marcianos, particularmente o Curiosity, tenham procurado indicadores de atividade orgânica, existe uma série de fotos que claramente mostram formas muito parecidas a insetos e répteis, aponta portal Science Alert.
Professor Emeritus William Romoser, Ohio University entomologist: Shows photographic evidence of life on Mars... This is https://t.co/tCiKod42Jj via @EurekAlert
— Justin Morgan (@TheJCMorgan) November 20, 2019
Professor emérito e entomólogo William Romoser, da Universidade de Ohio, exibe evidências fotográficas de vida em Marte.
Em muitas imagens dá para ver e identificar segmentos do corpo de artrópodes, junto com patas, antenas e azas em zona próxima, acrescentou.
Fotos individuais foram cuidadosamente analisadas com mudança de brilho, contraste, saturação e de outras ferramentas.
"Um exoesqueleto e apêndices articulados são suficientes para efetuar a identificação de um artrópode. Três regiões do corpo, um par de antenas e seis patas são normalmente suficientes para estabelecer a identificação como inseto na Terra. Estas características também devem ser válidas para identificar um organismo como um inseto em Marte", afirma cientista.
Romoser destacou ainda que as apresentações de criaturas parecidas a insetos e répteis podem mudar no futuro à medida que evolui o conhecimento de vida em Marte, mas o grande volume de evidência é convincente.