Pequim insta Washington a pôr fim a provocações em águas reivindicadas no mar do Sul da China

© AP Photo / Renato Etac Arquivo: membros da Guarda Costeira chinesa no mar do Sul da China
Arquivo: membros da Guarda Costeira chinesa no mar do Sul da China - Sputnik Brasil
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A China exigiu aos EUA que parem com os atos provocatórios no mar do Sul da China, após dois navios de guerra da Marinha americana terem cruzado as águas perto de várias ilhas estratégicas que Pequim considera suas.

A China, que reivindica o controle sobre a maioria das ilhas da região e contesta reivindicações de Estados vizinhos, como a Malásia e Taiwan, respondeu furiosamente ao movimento em uma declaração feita nesta sexta-feira (22).

"Instamos [os Estados Unidos] a parar com essas ações provocatórias para evitar qualquer acidente imprevisível", disse um porta-voz militar chinês.

De acordo com a Reuters, o navio de combate costeiro USS Gabrielle Giffords passou a 12 milhas náuticas do recife de Mischief, perto das ilhas Spratly, em 20 de novembro, enquanto o destróier USS Wayne E. Meyer "desafiou as restrições" e se aproximou no dia 21 de novembro das ilhas Paracel, um arquipélago disputado no mar do Sul da China.

Acusações recíprocas

Os Estados Unidos acusam a China de tentar militarizar as águas ricas em recursos energéticos, apontando para uma série de postos avançados militares que Pequim estabeleceu na área, e têm repetidamente argumentado que suas operações na região são apenas para garantir a "liberdade de navegação".

© REUTERS / StringerPorta-aviões Liaoning da China com a frota que o acompanha durante simulação em uma área do mar do Sul da China (imagem de arquivo)
Pequim insta Washington a pôr fim a provocações em águas reivindicadas no mar do Sul da China - Sputnik Brasil
Porta-aviões Liaoning da China com a frota que o acompanha durante simulação em uma área do mar do Sul da China (imagem de arquivo)

No dia 18 de novembro, o ministro chinês da Defesa, Wei Fenghe, instou o secretário da Defesa dos EUA, Mark Esper, a parar de agravar as tensões na região. Esper, por sua vez, acusou Pequim de "recorrer à coerção e à intimidação para avançar em seus objetivos estratégicos" no mar do Sul da China.

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