Assessor de Trump descarta entrada da Ucrânia na OTAN: 'Não queremos conflito com a Rússia'

© REUTERS / Athit PerawongmethaConselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien
Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien - Sputnik Brasil
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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Robert O'Brien, rejeitou a ideia da Ucrânia se juntando à OTAN, o que poderia levar a organização a um conflito direto com a Rússia.
"Não acho que a OTAN como um todo seja atraente para aceitar a Ucrânia e entrar em conflito direto com a Rússia", declarou o alto funcionário dos EUA em um fórum de segurança no Canadá.

O'Brien enfatizou que "o Ocidente não quer um conflito com a Rússia" e "a OTAN foi fundada para evitar esse conflito".

Por outro lado, o consultor de Segurança Nacional dos EUA indicou que seu país continuará apoiando a Ucrânia em sua luta com a Rússia.

Moscou declarou repetidamente que não faz parte do conflito interno ucraniano que eclodiu em 2014, após uma violenta mudança de governo.

© Sputnik / Sergei AverinPessoas marcham durante celebrações do Dia da República Popular de Donetsk (RPD), no quinto aniversário da proclamação da independência
Assessor de Trump descarta entrada da Ucrânia na OTAN: 'Não queremos conflito com a Rússia' - Sputnik Brasil
Pessoas marcham durante celebrações do Dia da República Popular de Donetsk (RPD), no quinto aniversário da proclamação da independência

Desde abril de 2014, o Exército ucraniano realiza uma operação militar contra milícias no leste de seu território, onde as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk se autoproclamaram independentes em resposta ao colapso institucional no país – o que Kiev não aceitou.

As hostilidades deixaram causaram aproximadamente 13.000 mortes até agora, segundo estimativas da ONU.

Os Acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro de 2015 com a mediação da Rússia, Alemanha e França, lançaram as bases para uma resolução política do conflito, mas não resultaram na cessação da violência até o momento.

Os três países mediadores ofereceram ao governo ucraniano a facilitação das negociações diretas com as milícias de Donetsk e Lugansk para encerrar a crise e restaurar a paz.

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