"Não precisamos manter longas conversas com os EUA agora, e a desnuclearização não está mais incluída na agenda de negociações", disse o diplomata, citado pela Reuters.
Kim Song argumentou em um comunicado que o "diálogo duradouro e substancial" exigido pelos EUA nada mais era do que uma "tática dilatória" ligada à agenda política interna do país norte-americano no contexto das eleições presidenciais de novembro de 2020.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, não descartou a possibilidade de usar força militar contra a Coreia do Norte, caso seja necessário.
A declaração surge após a ameaça de Trump de usar, em caso de necessidade, o poder militar do "país mais poderoso do mundo" contra Coreia do Nortehttps://t.co/1aM1reKnOJ
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 5, 2019
O chefe do Estado Maior do Exército Popular Coreano, Pak Jong-chon, alertou que Pyongyang retaliará Washington em caso de uso da força militar.
Desde 2018, os líderes dos EUA e da Coreia do Norte, Donald Trump e Kim Jong-un, realizam três reuniões nas quais concordaram em avançar para a desnuclearização da península e a normalização das relações.
No entanto, as negociações entre Pyongyang e Washington para desnuclearizar a península ficaram paralisadas nos últimos meses.