A conferência terminou neste domingo. Os negociadores chegaram a um acordo mínimo, no âmbito da agenda climática cobrada pela ciência e pela sociedade civil.
"COP 25 não deu em nada. Países ricos não querem abrir seus mercados de créditos de carbono. Exigem medidas e apontam o dedo para o resto do mundo, sem cerimônia, mas na hora de colocar a mão no bolso, eles não querem. Protecionismo e hipocrisia andaram de mãos dadas, o tempo todo", escreveu o ministro em sua conta no Twitter.
COP 25 não deu em nada. Países ricos não querem abrir seus mercados de créditos de carbono. Exigem medidas e apontam o dedo para o resto do mundo, sem cerimônia, mas na hora de colocar a mão no bolso, eles não querem. Protecionismo e hipocrisia andaram de mãos dadas, o tempo todo pic.twitter.com/jZ0bBej9dl
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) December 15, 2019
O texto aprovado não inclui a seção de mercados de carbono (existente no artigo 6º do Acordo de Paris). Esse mercado, segundo cobrado por ambientalistas, pode ser essencial para metas climáticas ainda mais ambiciosas.
O acordo também não emitiu nenhum sinal forte de que intensificará e acelerará a ação climática.