"O Pentágono quer aumentar em cinquenta por cento sua presença em Rota, reforçando seu papel como principal base naval norte-americana no sul da Europa", divulga o jornal.
Concretamente, o Pentágono pretende alocar em Rota "mais 600 militares" e "aumentar de quatro para seis os destróieres da classe Arleigh Burke destacados na base".
Desta forma, a Marinha dos Estados Unidos contaria em Rota com uma esquadra completa de destróieres, o que asseguraria que a sua Força Naval Avançada Destacada na Europa teria à disposição continuamente quatro unidades operativas, já que normalmente duas delas estão imobilizadas por revisões ou avarias.
Segundo a informação divulgada pelo El País, as autoridades da Espanha e dos Estados Unidos abordaram a possibilidade deste destacamento a nível técnico, mas ainda não ao nível político.
Os destróieres norte-americanos presentes em Rota são a pedra angular do braço naval do escudo antimísseis da OTAN.
No último mês de junho, os Estados Unidos anunciaram a intenção de substituir quatro destróieres – alocados entre 2014 e 2015 – por outros "mais novos e modernos", um processo de rotação que será implementado entre 2020 e 2022.