"O Irã está presente na Síria, seus especialistas militares, assim como o Hezbollah. Damasco se opõe ao uso desse argumento por Israel como justificativa para a agressão", disse Muallem à emissora.
O ministro sírio comparou os argumentos de Israel aos usados pelos Estados Unidos para justificar sua luta contra terroristas na Síria.
"Essas são desculpas fracas", disse o ministro sobre os argumentos israelenses.
Na segunda-feira (23), a mídia síria informou que foram ouvidas explosões em Damasco e que as forças de defesa aérea repeliram um ataque à capital.
Os foguetes teriam sido lançados dos "territórios ocupados". Uma fonte do Aeroporto Internacional de Beirute disse à Sputnik que aviões de guerra israelenses estavam no espaço aéreo do Líbano durante o ataque.
As Forças de Defesa de Israel, que regularmente conduzem ataques contra o território sírio sob o pretexto de combater a presença militar do Irã no país, se recusaram a comentar os relatos.
O Hezbollah e o Irã, dois dos principais adversários de Israel na região, têm apoiado o governo sírio em sua luta contra o terrorismo em meio à crise em curso no país. O Irã defendeu diversas vez que sua presença na Síria é coordenada com Damasco e não precisa ser aprovada por Israel.