"As autoridades do Reino [Unido] têm tomado ultimamente uma série de ações agressivas relativamente aos meios de comunicação russos: obrigaram o correspondente de uma edição a sair de Londres, não emitiram visto de trabalho para o jornalista russo no Reino Unido, recusam a vários correspondentes o acesso a eventos, criando deliberadamente dificuldades para o seu trabalho", diz fonte.
"Vamos ter isso em conta ao tomarmos em breve medidas simétricas em relação à mídia britânica na Rússia", concluiu o interlocutor.
Anteriormente, funcionários da Sputnik Estônia disseram que receberam da direção do Departamento da Polícia e do serviço de controle fronteiriço do país ameaças de processos criminais contra eles, caso não cessem suas relações de trabalho com a organização sede, a agência de notícias Rossiya Segodnya, até 1° de janeiro de 2020.
Segundo as autoridades estonianas, a ação foi fundamentada em sanções introduzidas pela União Europeia em 17 de março de 2014 contra pessoas físicas e jurídicas tendo como base os eventos na Ucrânia.
Anteriormente, em entrevista à Sputnik Brasil, Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) do Brasil, condenou a perseguição aos jornalistas da Sputnik Estônia.
Ao comentar a situação em torno da Sputnik Estônia, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que o Governo fará tudo para apoiar o trabalho da Sputnik em outros países.