O presidente voltou a negar qualquer possibilidade de tabelamento dos combustíveis.
"Reconheço que o preço está alto na bomba. Pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e do Iraque, o impacto não foi grande. Foi de 5%, mas passou para 3,5%. Não sei a quanto está hoje em relação ao dia do ataque, mas a tendência é a de estabilizar”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada, citado pela Agência Brasil.
Bolsonaro declarou que o assunto será tema de sua reunião no Ministério de Minas e Energia. O político descartou mais uma vez qualquer política de tabelamento, estratégia que, segundo ele, já foi adotada no país e não deu certo.
Bolsonaro lembrou que o combustível, na bomba, custa três vezes o preço cobrado pelas refinarias.
"É um absurdo. É muita gente ganhando dinheiro sem risco nenhum. São monopólios que vêm de décadas. Não podemos quebrar contratos, mas vamos quebrando devagar esses monopólios, usando a lei. O que pudermos abrir vamos abrir. Tem de haver concorrência ao máximo para quebrar monopólio", declarou.
O presidente aproveitou para revelar que a Reforma Administrativa deverá ser apresentada em fevereiro, e tentou acalmar os ânimos do funcionalismo público.
"Fala-se muito em não ter mais estabilidade para quem incorporar no serviço público a partir de agora. A gente não pode apertar o projeto nesse sentido, porque muita gente vai dizer que estamos quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade. Para quem está [no serviço público] não mexeremos em nada", assegurou.