O porta-voz indicou que "o governo iraquiano restringiu o movimento terrestre e aéreo das forças militares da coalizão internacional, além de não permitir o movimento das mesmas onde quer que seja".
"O governo do Iraque se preparou para o início da retirada das tropas norte-americanas do Iraque. As atividades da coalizão internacional no Iraque serão limitadas a aconselhamentos, armamentos e treinamentos de militares, já as forças armadas sairão do Iraque [...] Os últimos ataques norte-americanos foram uma insensatez que não pode ser abafada", expressou Khalaf em entrevista ao canal Al-Jazeera.
De acordo com Khalaf, os norte-americanos realizaram operações sozinhos, sem notificar o Estado-Maior iraquiano.
No dia 3 de janeiro, os EUA realizaram um ataque aéreo contra o aeroporto internacional nos subúrbios de Bagdá em que mataram o major-general iraniano Qassem Soleimani e outras 11 pessoas. Os ataques aéreos dos EUA não contaram com a autorização das autoridades iraquianas, provocando indignação do governo do Iraque e rechaço à presença norte-americana.
Desde então, a região vive uma nova escalada de tensões, em uma troca constante de acusações entre os Estados Unidos e Irã, que pode eclodir em um enfrentamento militar entre os dois países.