"Nossos militares levam a situação atual muito a sério [...] Aconteça o que acontecer, eu posso dizer a vocês com convicção que estamos totalmente preparados para lidar com qualquer situação", afirmou Jeong Kyeong-doo quando questionado sobre a prontidão sul-coreana para enfrentar as novas armas estratégicas norte-coreanas.
O ministro sul-coreano também apelou aos militares para estarem em alerta máximo e acompanharem de perto as ações da Coreia do Norte, mas acrescentou que Seul procura manter a dinâmica nas conversações entre Pyongyang-Washington, para que a situação de segurança na península possa mudar em 2020.
Nesta terça-feira (7), a agência de notícias Yonhap, citando fontes familiarizadas com o assunto, informou que a Coreia do Sul deslocou o sistema de defesa antimíssil americano Patriot da região sudeste para o centro de Seul, com o objetivo de reforçar a proteção das suas principais bases contra a ameaça norte-coreana.
O complexo deve ser equipado com mísseis PAC-2 e PAC-3 projetados para interceptar aeronaves e mísseis em altitudes de cerca de 20 a 40 quilômetros.
Superioridade na região
Segundo observou Jeong Kyeong-doo, outros países também continuarão construindo capacidades de defesa para alcançar superioridade estratégica na região.
"De acordo com o curso principal de sua estratégia Indo-Pacífico, os EUA também devem continuar incentivando os países da região a desempenhar um papel mais importante", destacou o ministro sul-coreano.
O ministro da Defesa sul-coreano ressaltou que a Rússia também procurará expandir sua influência militar na região da Ásia-Pacífico, reforçando a cooperação com a China.
No início de janeiro, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que Pyongyang continuaria desenvolvendo e introduzindo em breve novas armas estratégicas e que não cumpriria unilateralmente a proibição dos testes nucleares enquanto os EUA não tomassem medidas.