Murillo disse que Morales entrou para a lista vermelha da Interpol, mas até a publicação desta reportagem o site da organização internacional não conta com o nome do ex-presidente em sua lista de procurados.
O homem forte da presidente interina Jeanine Áñez afirmou que o mandato foi expedido após a divulgação da informação que Morales poderia viajar ao Chile para participar de um evento de direitos humanos.
Desde que assumiu, o próprio Murillo afirmou que um de seus objetivos no cargo seria a "caçada" do ex-presidente. Para o ministro do governo da Bolívia, Morales deveria ficar trancafiado na prisão de alta segurança de Chonchocoro, perto de La Paz, junto com o argentino Facundo Molares Schoenfeld, ex-membro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), além de feridos e detidos durante os protestos de novembro de 2019.