"Nosso objetivo não era realmente matar soldados inimigos. Isso não era importante", disse o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, ao Parlamento, referindo-se à operação de mísseis lançada para vingar a morte do importante general iraniano Qassem Soleimani.
"A destruição física [causada pelos mísseis] foi apenas porque queríamos dizer que somos muito mais superiores ao inimigo [e] que podemos atingir qualquer ponto que escolhermos", acrescentou, em discurso transmitido na televisão estatal.
O Irã lançou uma onda de mísseis contra bases do Iraque que hospedam tropas dos Estados Unidos. Washington afirma que o ataque não deixou nenhum ferido.
Horas após o lançamento dos mísseis na quarta-feira, o Irã abateu um avião de passageiros ucraniano logo após decolar de Teerã, matando todas as 176 pessoas a bordo no que mais tarde admitiu ter sido um erro catastrófico, informa a agência de notícias AFP.
O Irã convidou especialistas do Canadá, França, Ucrânia e Estados Unidos para participar da investigação do desastre aéreo.