Israel está recebendo em serviço uma versão melhorada do sistema de defesa antimíssil Cúpula de Ferro (Iron Dome em inglês), depois de estar operacional desde março de 2011, relata o portal militar The Drive.
O Ministério da Defesa de Israel diz que o modelo antigo da Cúpula de Ferro interceptou cerca de 85% de todos os alvos que enfrentou ao longo de sua história operacional.
No entanto, devido a relatos de um incidente em novembro de 2019 na Faixa de Gaza, durante o qual seções de busca e fusíveis de um interceptor Tamir haviam caído largamente intactas após um ataque com foguetes do Hamas, o autor do artigo também sugere adicionar um rastreador de imagem em infravermelho ao interceptor, que permitiria encontrar o alvo no caso de um ataque de interferência.
Part of an Iron Dome Tamir interceptor fell in the #Gaza Strip. pic.twitter.com/6Xj30m1JMW
— Joe Truzman (@Jtruzmah) November 14, 2019
Parte de um interceptor Tamir da Cúpula de Ferro caiu na Faixa de Gaza.
A publicação então sugere que uma forma de Israel se proteger dos ataques cada vez mais sofisticados com foguetes e mísseis do Hamas e Hezbollah seria usar sistemas de busca multimodo e integrá-los no Tamir, nome do míssil da Cúpula de Ferro.
A versão melhorada
Provavelmente como resposta a estes fatores, Israel conduziu testes da versão modernizada da Cúpula de Ferro no domingo (12), em um local desconhecido, durante os quais derrubou com sucesso todos os alvos simulados.
A arma deverá permitir enfrentar diversas "ameaças" tais como, mas não só, foguetes e mísseis com capacidades cada vez melhores, ou o perigo crescente representado por drones, segundo as autoridades israelenses.
A fabricante da arma, Rafael, que colaborou nos testes, também está satisfeita com os resultados.
"Completamos uma série de testes com uma taxa de sucesso de 100%. O sistema interceptou todas as ameaças, que foram simuladas em uma área segura para objetivos do experimento", disse o vice-presidente da Rafael, Pini Yungman, em uma declaração.
A alta taxa de sucesso da Cúpula de Ferro já levou o Exército dos EUA a anunciar no último ano que iria comprar duas baterias do sistema de defesa antimíssil e também a expressar a possibilidade de comprar mais parcelas no futuro.