O protótipo atual deverá ser aperfeiçoado, cuja temperatura de operação deverá ser reduzida e o design diminuído para criar uma versão portátil do sistema que poderia um dia ser lançado na Lua.
"Ser capaz de adquirir oxigênio de recursos encontrados na Lua seria obviamente muito útil para os futuros colonizadores lunares, tanto para a respiração como para a produção local de combustível para foguetes", disse a pesquisadora Beth Lomax, da Universidade de Glasgow (Escócia).
Verificou-se que o regolito lunar (rocha lunar) é extremamente útil para planos de colonização humana, uma vez que o elemento é composto por 40 a 45% de oxigênio.
Extração de oxigênio
No protótipo, a extração de oxigênio é feita por eletrólise de sal fundido, onde as rochas lunares são colocadas em uma cesta de metal com sal de cloreto de cálcio que é aquecido a 950 graus Celsius. Nessa temperatura, o regolito permanece sólido e se transforma em ligas de metal utilizáveis.
Os pesquisadores agora também estão explorando possíveis usos futuros para essas ligas metálicas, inclusive em impressoras 3D lunares para construir peças para bases lunares ou potencialmente até mesmo para naves espaciais.
No momento, a meta é obter um protótipo lunar funcional pronto para testes até meados da década de 2020.