"Eles sobrevoarão o território da OTAN. Mas eles também poderão registrar o que está acontecendo em nossos países vizinhos e permitirão compreender muito melhor o que está acontecendo do outro lado da fronteira", disse o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, em uma entrevista à mídia.
A nova versão do Global Hawk americano poderá permanecer no ar por 30 horas sem reabastecimento, informa a mídia.
Os sensores e radares do drone, segundo o jornal, serão capazes de captar tudo o que acontece em um raio de 200 quilômetros a partir de 18 quilômetros de altitude.
Stoltenberg assegura que esses aviões autônomos dão à OTAN uma vantagem única que a Rússia e a China não têm.
Voos de reconhecimento
No total, a aliança militar adquiriu dez Global Hawk, sendo que dois estão atualmente sendo testados na ilha italiana da Sicília e mais três serão entregues na Itália em um ano.
Drones de países da OTAN efetuam regularmente reconhecimento perto das fronteiras russas, sendo frequentemente avistados nas regiões da Crimeia e Krasnodar, por cima do mar Báltico e perto das bases russas na Síria.
O Ministério da Defesa da Rússia tem apelado repetidamente aos EUA para interromperem essas operações de reconhecimento, mas o Pentágono se recusa a fazê-lo.