A declaração de Macron foi feita pelo Twitter logo após a reunião entre os dois no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa.
O deputado Juan Guaidó se autoproclamou presidente encarregado da Venezuela há cerca de um ano. Cerca de 50 países reconheceram ele no cargo, entre eles Estados Unidos, Brasil e França.
Logo após a fala de Macron, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, criticou o chefe de Estado francês e disse que ele deveria se concentrar em conter os protestos nas ruas francesas contra a reforma da previdência.
Chanceler venezuelano responde: 'governo surdo e arrogante'
"Um governo surdo e arrogante... Não pode dar lições de democracia para ninguém, e certamente não para a Venezuela", afirmou o chanceler por meio do Twitter.
Apesar de estar proibido pela venezuelana de sair de seu país, Guaidó está realizando um tour internacional para angariar apoio e tentar derrubar do poder o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Ele já esteve em Londres, Bruxelas e em Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial.
Mas apesar de ser recebido por muitos líderes, as autoridades europeias não anunciaram nenhuma medida concreta para ajudar Guaidó a tirar Maduro da presidência.