O detector é capaz de realizar medições sensíveis que permitem encontrar vestígios de processos radioativos no interior da Terra, a uma profundidade de 1.400 metros, conforme o The Independent.
Mesmo sendo extremamente poderosas, essas partículas são difíceis de serem observadas e são praticamente invisíveis. Entretanto, cientistas monitoram essas partículas desde 2007, e agora descobriram um novo fluxo.
"Os geoneutrinos são os únicos vestígios diretos das radioatividades que ocorrem nas profundezas da Terra e que produzem uma quantidade ainda desconhecida de energia impulsionadora de toda a dinâmica do nosso planeta", afirmou Livia Ludhova, coordenadora científica do Borexino.
Essa radioatividade seria uma força motriz de fenômenos em nosso planeta, como os vulcões e o campo magnético, que seguem sendo enigmáticos e sem precedentes no Sistema Solar.
O recém-descoberto objeto celeste seria um planeta rochoso, com uma massa mínima cerca de seis vezes maior que a terrestre e que teria sua órbita igual a 1,5 vez a distância entre a Terra e o Solhttps://t.co/pCRe2WmOld
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 16, 2020
Entretanto, esse mistério pode ser resolvido com a descoberta de novos geoneutrinos e uma medição ainda mais precisa, que podem fornecer uma melhor compreensão dos misteriosos processos da Terra.